Notícias Geral

Na manhã desta quarta-feira, 17 de junho aconteceu a cerimônia de inauguração da nova ala do Presídio Estadual de Carazinho (Pecar).  O presidente da Associação Comercial e Industrial de Carazinho (ACIC) Jocélio Cunha, o presidente do conselho consultivo da entidade, Milton Schmitz e o diretor de Projetos, Gelso De Carli participaram da inauguração, já que também são membros do Conselho da Comunidade, que é correalizador do projeto.

A nova ala possui sete novas celas e abrigará 42 apenados do regime fechado. As reformas começaram em 2014 e o objetivo da construção era diminuir o déficit de espaço, já que atualmente existem 109 pessoas cumprindo pena em regime fechado, mas a engenharia prisional comporta apenas 90.

Os recursos para a construção da nova ala são oriundos da prefeitura municipal, do Poder Judiciário e do Conselho da Comunidade, que é um órgão composto por membros de entidades de classe e que visa o bem-estar comunitário, através da realização de projetos de abrangência local. O valor total da obra foi de R$ 138.638,13.

Para o presidente da ACIC, a importância da ampliação do Pecar reside no fato de que a comunidade se sentirá mais segura e também os servidores terão suas condições de trabalho melhoradas. “Além disso, com o espaço otimizado, os apenados têm um pouco mais de dignidade para cumprir suas penas, o que colabora na ressocialização”, afirma Cunha.

Milton Schmitz também lembrou que as melhorias feitas na casa prisional se estendem às famílias dos reclusos. “A família não pode ser penalizada pelo que cometeu o apenado. A falta de infraestrutura prejudica a reinserção na sociedade e é isso que estamos tentando amenizar hoje”, destaca.

O superintendente adjunto da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) Mário Pelz também participou da inauguração da nova ala e falou sobre a importância de se humanizar o serviço de reclusão. “O cumprimento da pena significa a suspensão da liberdade por um tempo e não a imposição da indignidade ao apenado, até porque, quanto mais indigna for a reclusão, mais indigna será a reinserção social”, acredita.

Outras melhorias também foram realizadas na casa prisional, resultantes da parceria entre o poder Executivo e o Judiciário, a Susepe, a Emater, a Secretaria de Agricultura e o Conselho da Comunidade. Dentre elas, a cobertura externa do pátio do presídio com tela, para evitar fugas; a reconstrução do telhado, danificado em um temporal no ano passado; a instalação de sanitários para visitas; a construção de garagens para as viaturas e de um depósito para materiais agrícolas; a criação de uma horta e a instalação de um gerador próprio de energia elétrica.

Fotos do Post